Com a pandemia do Covid-19, a telemedicina passou a ser utilizada por sistemas de saúde do mundo todo, tornando necessários grandes passos para a modernização do setor. E não foi diferente na Odontologia. Em junho de 2020, o Conselho Federal de Odontologia (CROSP) publicou as resoluções que regulamentam o uso da teleodontologia. As medidas autorizam a teleorientação, telemonitoramento e tele-triagem dos pacientes, apesar de o telediagnóstico ainda não ser permitido.

A teleodontologia é uma ferramenta útil, que oferece apoio e suporte ao atendimento presencial.  Ela permite a adoção de um modelo híbrido, onde a prevenção e educação do paciente são feitas em vínculo com consultas presenciais.

“Sempre que você faz um atendimento ou troca opiniões com outros colegas, mediado pela tecnologia, você está atuando na teleodontologia”, diz Ana Estela Haddad, professora da faculdade de Odontologia da USP (FOUSP). Segundo ela, a teleodontologia é uma forma de realizar o atendimento de maneira que se aplique às diferentes realidades odontológicas. Também é aplicável à gestão de serviço e sistemas de saúde, uma vez que pode dar apoio ao fluxo de pacientes e triagem, assim como prestar suporte a profissionais que atuam em áreas isoladas ou remotas.

Apesar de ainda esbarrar em questões de infraestrutura tecnológica, a teleodontologia como forma de atendimento já é uma realidade, e demanda pré-requisitos bem planejados que sejam atendidos. Por aqui, na Trellege, temos alguns pacientes atendidos dessa forma e com sucesso. Inclusive gente que mora ou está temporariamente fora do país.

fonte: Revista do CROSP, p. 15 – Teleodontologia: Uma realidade que exige cuidados

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